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Golda Meir, Teatro Fronteiriço. Onde o talento brilha – por Osvaldo Gonzales Iglesias 

Colunistas, Correspondentes Golda Meir, Teatro Fronteiriço. Onde o talento brilha – por Osvaldo Gonzales Iglesias  MAZOLA, 16 horas ago 0 5 min read 19330

Por Osvaldo Gonzales Iglesias 

Este fim de semana fomos ao teatro para descobrir mais uma vez o esforço de muitos artistas para mostrar seus talentos, quando figuras da televisão monopolizam a mídia como os únicos representantes desta arte milenar que exige talento e audácia para movimentar um público exigente, colocando corpo e alma em cada performance.

A obra original trata da vida de uma mulher que traçou uma época decisiva na história da humanidade, especialmente o conflito no Oriente Médio, com coragem e determinação: Golda Meir, uma encenação difícil, mas alcançada com sucesso com a maestria de uma jovem diretora Gerardo Grillea e com o papel principal da atriz Marina Munilla, no papel muito difícil de uma personagem tão polêmica quanto o primeiro-ministro de Israel, com temperamento forte, temperamento de aço e apesar do contexto (a formação do estado judeu) muito difícil tentar impor o acordo, o diálogo, a paz.

Na cena, se passa em dois tempos atravessados por mais de vinte e cinco anos, onde a protagonista muda sua aparência no palco, transformando-se de uma jovem em uma velha que é obrigada a liderar novamente os destinos do país, quando uma grande doença a submeteu, enfrentando a anarquia e o início de uma nova guerra.

O nó dramático atravessa a obra de lado a lado, mantendo a tensão e levando o espectador a se envolver no drama de uma mulher que parece sozinha no mundo, abrindo caminho diante de sua única e solitária responsabilidade diante de um ambiente de homens que parecem não entender as batalhas que aquela solitária dama de ferro trava entre sua saúde e seu povo.

Por fim, um núcleo de atores que se destacam, sem falta, seguindo o ritmo da protagonista (Marina Munilla) como uma sinfonia que devora a cena, dando ao conjunto uma reavaliação da estética e expressão em sua forma mais pura de arte, quando se deixa ver pela habilidade da composição coletiva, do diretor (Gerardo Grillea), do protagonista, dos atores e de uma história emocionante como a daquela grande mulher, onde o roteiro é como uma corda que se aperta a cada momento sobre quebrar.

Parabéns, você não pode perder, o show bom é hoje em Palermo, no Teatro Fronteira, a luz do talento sai da Rua Corriente para se refugiar onde a arte brilha com mais força a cada dia, teatro independente.

ELENCO
Marina Munilla: Golda Meir
Alejandro Stordeau: Moshe Dayan
Mario Riccio: Igal Alon
Claudia Kotliar: Esther Cohen
Ana Rosa Selaro: Enfermeira
Juan Fernández: Gershom Schocken
José Luis Calcagno: Ernest Bevin
Nora Glazer: Jannet (esposa de Francisco)
Gustavo Roza: Francisco F.
Tomas Bertoldi: Repórter 1/Coveiro
Julian Flaszman: Repórter2/Canillita
DIRETOR: Gerardo Grilla

Intercâmbio de comunicação entre o Jornal digital Debate y Convergencia e o Jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Tradução: Siro Darlan de Oliveira.

***

Golda Meir, Teatro Border. Donde el talento brilla

Por Osvaldo Gonzales Iglesias

En este fin de semana fuimos al teatro a descubrir una vez más el esfuerzo que realizan muchos artistas para desplegar sus talentos, cuando las figuras televisivas acaparan los medios de comunicación como únicos representantes de este arte milenario que requiere de talento y audacia para conmover a un público exigente, poniendo el cuerpo y el alma en cada actuación.

La obra original, trata de la vida de una mujer que trazó una época decisiva de la historia de la humanidad sobre todo del conflicto de medio oriente con valentía y determinación: Golda Meir, una puesta en escena difícil pero exitosamente lograda con la maestría de un joven director Gerardo Grillea y con el protagonismo de la actriz Marina Munilla, en el papel tan difícil de un personaje tan controversial como lo fue la Primera Ministra de Israel, de fuerte temperamento, de un temple de acero y a pesar del contexto (la formación de estado Judio) muy difícil de intentar imponer el acuerdo, el diálogo, la paz.

En la escena transcurre en dos tiempo cruzados por más de veinticinco años, en donde la protagonista cambia de aspecto en escena transformándose de una mujer joven en una anciana que es requerida para volver a conducir los destinos del país, cuando una gran enfermedad la sometía, frente a la anarquía y el comienzo de una nueva guerra.

El nudo dramático cruza la obra de lado a lado, manteniendo la tensión y llevando al espectador a compenetrarse en el drama de una mujer que parece sola ante el mundo abriéndose camino ante su única y solitaria responsabilidad frente a un entorno de hombres que parecieran no comprender las batallas que esa solitaria dama de hierro está librando entre su salud y su pueblo.

Por último, un núcleo de actores que se destacan, sin fallas, siguiendo como una sinfonía acorde el ritmo de la protagonista (Marina Munilla) que se devora la escena, dando al conjunto una revalorización de la estética y la expresión en su más pura formas del arte, cuando este se deja ver por destreza de la composición colectiva, el director, (Gerardo Grillea) la protagonista, los actores y una historia apasionante como la de esa gran mujer, en donde el guión es como una cuerda que se tensa en cada momento a punto de romperse.

Felicitaciones, no se la pueden perder, el buen espectáculo está hoy en Palermo, en el teatro Border, la luz del talento se va de la calle Corriente a refugiarse en donde el arte reluce cada día con más poder, el teatro independiente.

ELENCO
Marina Munilla: Golda Meir
Alejandro Stordeaur: Moshé Dayan
Mario Riccio: Igal Alón
Claudia Kotliar: Esther Cohen
Ana Rosa Selaro: Enfermera
Juan Fernandez: Gershom Schocken
Jose Luis Calcagno: Ernest Bevin
Nora Glazer: Jannet (esposa de Francis)
Gustavo Roza: Francis F.
Tomas Bertoldi: Reportero 1/Sepulturero
Julian Flaszman: Reportero2/Canillita
DIRECCION: Gerardo Grillea

OSVALDO GONZALES IGLESIAS – Escritor e Dramaturgo. Dirctor do jornal eletrônico Debate y Convergencia, correspondente do jornal Tribuna da Imprensa Livre


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MAZOLA

MAZOLA Daniel Mazola Fróes de Castro – Jornalista profissional (MTE 23.957/RJ); Editor-chefe do jornal Tribuna da Imprensa Livre; Consultor de Imprensa da Revista Eletrônica OAB/RJ e do Centro de Documentação e Pesquisa da Seccional; Membro Titular do PEN Clube – única instituição internacional de escritores e jornalistas no Brasil; Pós-graduado, especializado em Jornalismo Sindical; Apresentador do programa TRIBUNA NA TV (TVC-Rio); Ex-presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Conselheiro Efetivo da ABI (2004/2017); Foi Assessor de Imprensa da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ); Vice-presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (2010/2013); Editor do jornal FAFERJ (Federação das Associações de Favelas do Estado do RJ); Editor do jornal do SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense-UFF); Editor do jornal Folha do Centro (RJ); Editor do jornal Ouvidor Datasul (gestão empresarial e tecnologia da informação); Subeditor de política do jornal O POVO, Repórter do jornal Brasil de Fato; Radialista e produtor na Rádio Bandeirantes AM1360 (RJ). Também faz assessoria de Imprensa e projetos de Comunicação para empresas e organizações, atuando na criação de conteúdo e arquitetura de informação de sites e blogs.

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